Para Moody’s, Brasil não cresce mais que 2% ao ano até 2021
Notícia Publicada em 18/02/2016 13:48
Agência afirma que, após uma nova recessão em 2016, economia se estabilizará, mas nível de crescimento será baixo por cinco anos
SÃO PAULO – A
recessão que começou no ano passado deve continuar em 2017. E, quando ela terminar, o Brasil viverá um período de fraco crescimento econômico. Pelos próximos cinco anos, isto é, até 2021, o máximo que o país deve crescer é 2% a cada 12 meses. A projeção, nada lisonjeira para os brasileiros, foi publicada nesta quinta-feira (18) pela
Moody’s. A agência é a única das três principais que ainda não tirou o grau de investimento do país.
“Não vislumbramos um crescimento do
PIB de mais de 2% para cada um dos próximos cinco anos”, afirma, sem meias palavras, no Global Macro Outlook 2016-2017, divulgado hoje. As exportações, única atividade que pode representar uma esperança concreta neste momento, não são vistas com empolgação pela Moody’s.
A desvalorização real de 26% da moeda brasileira frente ao
dólar no ano passado ajuda, mas não é um milagre. “Esses ganhos não são suficientes para compensar o recuo do investimento e do nível de emprego”, afirma a agência norte-americana de classificação de risco.
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