sábado, 22 de novembro de 2008

Macro I - Prova 2 - Resumo

PROF. DR. ANTONY MUELLER UFS RESUMO PROVA II ANÁLISE MACROECONÔMICA Terça, 25 de Novembro 2008 Tema: Mercado de bens, Cruz keynesiana, Mercado financeiro 1. Mercado de bens Demanda total: Z = C + I + G + EX – IM Demanda total para uma economia fechada com governo Z = C + I + G Função de consumo C = f (Yd) Yd = Y – T Equilíbrio: Z = Y Função de consumo (tipo Keynes) C = c0 + c1Yd ou C = c0 + c1(Y – T) → Z = c0 + c1(Y – T) + I + G = Y Derivando o multiplicador Y = c0 + c1Y – c1T + I + G (veja acima) Y – c1Y = c0 + I + G – c1T Y(1-c1) = c0 + I + G – c1T Y = 1/(1-c1) [c0 + I + G – c1T] [c0 + I + G – c1T] representam gastos autônomos (não dependem do produto) 1/(1-c1) é o “multiplicador” que multiplica o gasto autônomo Nota ( com c1 = c) 0 < c < 1 c + s = 1 c = propensão marginal de consumo s = propensão marginal de poupança maior c, maior o multiplicador maior s, menor o multiplicador com c = 0.6 1/(1-c) = 1/0.4 = 2.5 1 bilhão de gastos autônomos (demanda) se transforma em 2.5 bilhões de aumenta da renda dado a economia tem recursos subutilizados, i.e. se a economia está abaixa do pleno emprego. Seqüência keynesiana”: D → Q → R → D (J. M. Keynes) “Seqüência clássica”: Q → R → D → Q (J.B. Say) Nota: “Gap deflacionário” Y0 < YPE O equilíbrio macroeconômico (Y0) se instalou abaixo do pleno emprego (YPE) “Receita keynesiana”: Aumentar os gastos autônomos para fechar o “gap deflacionário” “Gap inflacionário” YE > YPE O equilíbrio e acima do pleno emprego (demanda demais) Receita keynesiana: Reduzir os gastos autônomos para fechar o “gap inflacionário” YPE = Demanda/renda/produto que segura pleno emprego YE = Renda de equilíbrio que não precisa ser necessariamente igual à renda de pleno emprego (YPE) O “paradoxo da poupança” S = Y – T – C = Y – T – c0 - c1 (Y – T) = - c0 + Y – T – c1Y + c1 T S = - c0 + (1 - c1) (Y – T) S = I I = SPR + (T –G) Análise de mercados financeiros Demanda por moeda Md = kY (Equação de Cambridge) Y = Yr P k = 1/V M = 1/V x Yr x P Transformer na equação quantitative da moeda → M x V = Yr x P (Equação de Fisher) Demanda por liquidez M = L (Y, i) Keynes Com L (i) como uma função decrescente da taxa de juros Oferta de moeda Com Ms (oferta) determinada por o Banco Central e L (demanda) dependente da renda (Y) e da taxa de juros (i) Multiplicador monetário m M = m x BP BP = N + R (a base monetária existe em notas em circulação e reservas bancárias) Com m = 1/r r = taxa de reservas r = R/D R = Ro + Rv As reservas bancárias existem em reservas obrigatórias (ou compulsórias) e em reservas voluntárias Veja modelo gráfico da determinação da taxa de juros (p. 64) Relação entre taxa de juros e o mercado financeiro i = (100 – PB)/PB PB = 100/(1 + i) Se o preço de debêntures (bonds) PB baixa, a taxa de juro implícita (i) vai aumentar e vice versa Se o banco central aumenta a taxa básica de juros (SELIC no Brasil, Federal Funds Rate nos Estados Unidos), os preços de debêntures (PB) em circulação vai cair e vice versa Operações do banco central: Comprar/vender títulos para afetar a massa monetária e a taxa de juros diretamente Aumentar/reduzir empréstimos para os bancos comerciais para afetar a massa monetária e a taxa de juros indiretamente Aumentar/reduzir a taxa de reservas obrigatórias (ro) para dar impulsos negativos ou positivos dos empréstimos bancários Aumenta “r”, causa c.p. baixar “m” e vice versa. (não confundir com o multiplicador da renda) O modelo keynesiano é um modelo de curto prazo o que significa que se refere a um período sem mudanças da capacidade.

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