"...Embora a conexão direta entre poupança feita pelo indivíduo economicamente ativo e o consumo desses fundos pelos recebedores diretos dessa poupança seja bastante óbvia nos sistemas de repartição (o adotado no Brasil pelo INSS), os esquemas de previdência baseados na "capitalização" sofrem do mesmo problema: o elo entre poupança individual e investimento econômico está sendo cortado.
Quando o governo obriga os cidadãos a "poupar" e "investir", seja pagando para um sistema de repartição, seja implementando um esquema que exige a compra de ativos financeiros (sistema esse advogado por alguns pretensos liberais), ele provoca a ilusão de que está havendo criação de riqueza. As contribuições para esses sistemas não constituem poupança líquida, pois estão sendo utilizadas diretamente para transferência de renda (repartição) ou para financiar gastos do governo ("capitalização")..." --
Antony Mueller: "A previdência social e a destruição do capital"
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