Em quarta-feira 30/11/2011, às 12:40
SÃO PAULO – O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central divulga, nesta quarta-feira (30), a nova taxa básica de juro da economia, a Selic. A maior parte dos analistas prevê um corte de 0,5 ponto percentual, para 11% ao ano, mas, mesmo assim, o Brasil deve se manter no topo do ranking de países com a maior taxa de juro real do mundo.
Para perder este posto, de acordo com estudo preparado pelo analista econômico da Cruzeiro do Sul Corretora / Apregoa.com, Jason Vieira, a Selic deveria cair 3,5 pontos percentuais, passando para 8% ao ano.
CenáriosSe o Copom confirmar as expectativas e reduzir os juros para 11% ao ano, a taxa de juro real do Brasil ficaria em 5,1% a.a. e continuaria como a maior do mundo.
Se houver queda de 1 p.p., a taxa iria para 4,7% a.a. A tabela abaixo mostra diferentes cenários e inclui também o improvável corte de 3,5 pontos percentuais, que tiraria o Brasil do topo da lista:
Ranking de juros Reais | ||||||||
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Posição | País | redução de 0,5 ponto | Posição | País | redução de 1 ponto | Posição | País | redução de 3,5 pontos |
1ª | Brasil | 5,1% | 1ª | Brasil | 4,7% | 1ª | Hungria | 2,5% |
2ª | Hungria | 2,5% | 2ª | Hungria | 2,5% | 2ª | Brasil | 2,3% |
3ª | Indonésia | 1,5% | 3ª | Indonésia | 1,5% | 3ª | Indonésia | 1,5% |
4ª | Chile | 1,5% | 4ª | Chile | 1,5% | 4ª | Chile | 1,5% |
5ª | México | 1,3% | 5ª | México | 1,3% | 5ª | México | 1,3% |
Fonte: Jason Vieira |
O ranking aponta que, em outros países, o índice de alimentação e energia também pesou na última medição, por conta das crescentes elevações das projeções de inflação.
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