Gaudêncio Torquato - O Estado de S.Paulo
As quedas sucessivas de governos europeus - Islândia, Dinamarca, Grã-Bretanha, Grécia, Holanda, Irlanda, Eslováquia, Portugal, Itália e Espanha - abrem intensa polêmica sobre o fenômeno da regionalização, sinalizam a ascensão da tecnocracia ao centro do poder político e contribuem para mobilizar massas, até então amorfas, em países credores e devedores. Abrigados nas margens do espectro ideológico, grupos de todos os matizes passam a agir como exércitos destemidos, tomando as ruas, exigindo a saída de governantes açoitados pela crise financeira e a entrada na cena política de figurantes e de propostas inovadoras. O status quo é jogado no colo de "elites" identificadas com mandatários responsáveis pela adoção de modelos ultrapassados.
Mais
Mais
Nenhum comentário:
Postar um comentário