Plano de cortes em estatais de Cuba patina
Não há oferta suficiente de empregos na ilha fora do setor público, que prevê demissão de 1,5 milhão
LISANDRA PARAGUASSU, ENVIADA ESPECIAL / HAVANA - O Estado de S.Paulo
De um lado, um governo que emprega mais de 80% da força de trabalho. De outro, um mercado de trabalho privado ainda em seus primeiros passos, castigado por restrições e impostos. No meio, uma população que, mesmo empregada, mal ganha para sobreviver. Que sem o emprego público, não tem para onde ir. Essa é razão para o fracasso do ambicioso plano de modernização das empresas públicas do governo cubano, anunciado em 2010. A demissão de 1 milhão a 1,5 milhão de pessoas até 2016 esbarrou na realidade da própria ilha: não há outros empregos...
O inchaço da máquina pública emperra a produção, aumenta os gastos e diminui a capacidade do próprio governo de fazer investimentos, mesmo que os salários médios em Cuba estejam em torno de US$ 20 mensais....
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