Atual governadora do Maranhão, ela assumiu o cargo de analista legislativa em 1984, quando celetistas foram incorporados aos serviço público
11 de abril de 2013 | 20h 33
DÉBORA ÁLVARES - Agência Estado
BRASÍLIA - A governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), que já foi senadora, pediu a aposentadoria ao Senado. A medida foi publicada nesta quinta-feira no Boletim Administrativo da Casa e vai lhe render um benefício de R$ 20.900,13, valor que se somará aos R$ 15,4 mil que ela já recebe para comandar o Estado. Segundo sua assessoria, Roseana não pretende abrir mão do salário atual por conta do novo rendimento.
Com o acúmulo dos dois vencimentos, ela terá um salário de, pelo menos, R$ 36,3 mil, superior ao salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), hoje em R$ 28.059,29, que é o teto do funcionalismo público. A filha do ex-presidente do senado José Sarney (PMDB-AP) aposentou-se como servidora da Casa. Ela assumiu o cargo de analista legislativa em 1984, quando celetistas foram incorporados aos serviço público em vários órgãos.
Com o acúmulo dos dois vencimentos, ela terá um salário de, pelo menos, R$ 36,3 mil, superior ao salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), hoje em R$ 28.059,29, que é o teto do funcionalismo público. A filha do ex-presidente do senado José Sarney (PMDB-AP) aposentou-se como servidora da Casa. Ela assumiu o cargo de analista legislativa em 1984, quando celetistas foram incorporados aos serviço público em vários órgãos.
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62 mil por mês para o pai de Roseana, José Sarney
Há dois anos, o Congresso em Foco revelou que o pai de Roseana, José Sarney (PMDB-AP), recebia um supersalário de ao menos R$ 62 mil por mês. Os rendimentos eram formados pelo subsídio de quase R$ 27 mil pagos pelo Senado e pela acumulação de duas aposentadorias no governo no Maranhão e no Tribunal de Justiça estadual, que somavam R$ 35 mil. À época, o Senado afirmou que não cortava o salário do então presidente da Casa porque ele vinha de duas fontes de pagamento diferentes. Nesse caso, o Tribunal de Contas da União decidiu ser preciso esperar a criação de um banco de dados nacional – com os rendimentos de todos os servidores e autoridades públicas – para só então fazer os cortes do excedente de remuneração. De acordo com a assessoria do Senado, o supersalário de R$ 39 mil por mês de Roseana não será cortado pelo mesmo motivo.
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62 mil por mês para o pai de Roseana, José Sarney
Há dois anos, o Congresso em Foco revelou que o pai de Roseana, José Sarney (PMDB-AP), recebia um supersalário de ao menos R$ 62 mil por mês. Os rendimentos eram formados pelo subsídio de quase R$ 27 mil pagos pelo Senado e pela acumulação de duas aposentadorias no governo no Maranhão e no Tribunal de Justiça estadual, que somavam R$ 35 mil. À época, o Senado afirmou que não cortava o salário do então presidente da Casa porque ele vinha de duas fontes de pagamento diferentes. Nesse caso, o Tribunal de Contas da União decidiu ser preciso esperar a criação de um banco de dados nacional – com os rendimentos de todos os servidores e autoridades públicas – para só então fazer os cortes do excedente de remuneração. De acordo com a assessoria do Senado, o supersalário de R$ 39 mil por mês de Roseana não será cortado pelo mesmo motivo.
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