Governo tenta - e consegue - iniciar círculo vicioso na economia
Intervencionismo petista deu resultados rapidamente: PIB frustrante, inflação alta, indústria estagnada, deterioração fiscal e perda de credibilidade no mercado externo. E o governo segue culpando a crise internacional
A economia brasileira passa por um momento delicado: após inúmeras mudanças que engordaram o peso do estado no setor produtivo e fecharam ainda mais o mercado interno, o PIB segue decepcionando (avançou apenas 0,6% no 1º trimestre) e os pilares que sustentam a estabilidade do país perderam firmeza. A inflação há muito não figura no centro da meta do BC - e o câmbio deixou de ser flutuante e passou a ser mantido próximo de uma banda não-oficial de 2 reais. Tal feito ocorre por meio de leilões de compra e venda de contratos da moeda americana no mercado futuro pilotados pelo Banco Central. Se o dólar sobe demais, o BC anuncia leilões de venda. Se cai, o movimento é de compra. Por fim, a taxa básica de juros (a Selic) - principal ferramenta de controle da inflação - foi submetida a um corte vertiginoso orquestrado pelo Palácio do Planalto.
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