Como organizar a economia para o maior (e melhor) bem-estar possível
Em 2006, o Banco Mundial reuniu um grupo de “sábios” para refletir sobre as “receitas certas” para produzir crescimento e desenvolvimento. Em 2008, a Comissão produziu um alentado relatório que repete as banalidades convencionais, mas que, pela sua própria composição (excesso de ex-burocratas), pendeu excessivamente para o lado das soluções do planejamento estatal (quem quiser conferir o
right mix of ingredients dos sábios pode ir a este site: www.growthcommission.org/). Sem incorrer nos desvios protecionistas e dirigistas de seus predecessores – como Gunnar Myrdal, por exemplo, que recomendava o velho modelo socialista indiano como a “receita certa” para o desenvolvimento dos países muito pobres – os sábios acham que os países precisam de “líderes que estejam comprometidos com o desenvolvimento e que saibam tirar vantagens das oportunidades abertas pela economia global. Eles também precisam saber sobre os níveis de incentivos e de investimentos públicos que são necessários para que o investimento privado decole e assegure a diversificação a longo prazo da economia e sua integração à economia global”. Ou seja, nada de muito diferente do
bullshit econômico tradicional do Banco Mundial.
De minha parte, prefiro ficar com as cinco regras aprendidas ao longo de uma vida de estudos dedicada à atenta observação das coisas do Brasil e do mundo, no que se refere às condições básicas para a manutenção de uma taxa sustentada de crescimento econômico e de desenvolvimento social, com transformação produtiva. Aqui vão elas, em formato muito resumido, esperando poder desenvolvê-las adequadamente em ensaios futuros:
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