'Petrobrás era subimperialista'
Para Gilberto Carvalho, algumas empresas agem nos países vizinhos de forma impositiva
GUILHERME WALTENBERG - O Estado de S.Paulo
O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto
Carvalho, afirmou ontem que o Brasil tem de repensar seu modelo de
desenvolvimento nacional e também as relações das empresas transnacionais
brasileiras em outros países. Segundo ele, algumas empresas brasileiras, como a
Petrobrás, reproduzem nos países vizinhos um comportamento impositivo que
empresas de nações desenvolvidas teriam exercido no Brasil.
"Temos de ter a autocrítica de reconhecer, por exemplo, que a presença da Petrobrás na Bolívia era sim um modelo que dava corpo, dava razão, para aquilo que chamavam de comportamento subimperialista. O Brasil reproduz, em relação aos seus vizinhos, o mesmo comportamento do grande imperialismo de primeiro mundo a nosso respeito", avaliou. Em maio de 2006, o presidente Evo Morales anunciou a estatização do setor de hidrocarbonetos, que impactou diretamente a petroleira brasileira.
Mais
"Temos de ter a autocrítica de reconhecer, por exemplo, que a presença da Petrobrás na Bolívia era sim um modelo que dava corpo, dava razão, para aquilo que chamavam de comportamento subimperialista. O Brasil reproduz, em relação aos seus vizinhos, o mesmo comportamento do grande imperialismo de primeiro mundo a nosso respeito", avaliou. Em maio de 2006, o presidente Evo Morales anunciou a estatização do setor de hidrocarbonetos, que impactou diretamente a petroleira brasileira.
Mais
Nenhum comentário:
Postar um comentário