Metade da produção da Petrobrás na Bacia de Campos é de água
Para cada barril de petróleo extraído na principal produtora do país, sai um barril de água
23 de fevereiro de 2014 | 2h 07
Sabrina Valle - O Estado de S.Paulo
RIO - A Petrobrás enfrenta uma perda de produtividade cada vez maior na Bacia
de Campos, que responde por quase 80% da produção de petróleo do País. Na média,
a estatal tem tirado um barril de água para cada barril de petróleo extraído. A
queda na produtividade tem sido tão grande que anula os resultados excepcionais
do pré-sal, fazendo a produção total da empresa estagnar e até cair.
A quantidade de água nas plataformas já passa de 1,5 milhão de barris por dia, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP). O motivo seria o pouco investimento em novos poços, declínio natural e má gestão dos reservatórios, segundo fontes e geólogos.
"Algo muito sério está acontecendo na Bacia de Campos", disse o geólogo Pedro Zalán, da consultoria Zag. Ele atribui a queda primordialmente à falta de investimentos em novos poços e de injeção de água, com a Petrobrás desviando suas sondas e esforços para a área do pré-sal. O declínio natural de campos antigos (maduros) e a má gestão de reservatórios viriam a seguir, nesta ordem, disse.
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A quantidade de água nas plataformas já passa de 1,5 milhão de barris por dia, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP). O motivo seria o pouco investimento em novos poços, declínio natural e má gestão dos reservatórios, segundo fontes e geólogos.
"Algo muito sério está acontecendo na Bacia de Campos", disse o geólogo Pedro Zalán, da consultoria Zag. Ele atribui a queda primordialmente à falta de investimentos em novos poços e de injeção de água, com a Petrobrás desviando suas sondas e esforços para a área do pré-sal. O declínio natural de campos antigos (maduros) e a má gestão de reservatórios viriam a seguir, nesta ordem, disse.
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