por Leandro Roque, terça-feira, 10 de novembro de 2015
À exceção da Argentina, da Venezuela e dos países que adotaram o comunismo, é difícil encontrar um país cujo governo seja tão propenso a destruir a economia como o Brasil.
Um governo excepcionalmente bom (se é que isso é possível) pode apenas não atrapalhar a economia. Já um governo incrivelmente ruim não apenas pode esfacelar uma economia até então estável, como também pode exacerbar de maneira inacreditável um cenário econômico já complicado.
E, no quesito ruindade, o governo brasileiro tem se revelado de uma competência ímpar.
Todas as políticas da Nova Matriz Econômica — que se baseava em cinco pilares tão sólidos quanto farofa: política fiscal expansionista, juros baixos, crédito subsidiado pelos bancos estatais, câmbio desvalorizado e aumento das tarifas de importação para "estimular" a indústria nacional — já foram detalhadas em ordem cronológica neste artigo, de modo que elas não serão novamente abordadas aqui. O objetivo único deste texto é mostrar o descalabro que este experimento heterodoxo e ultrakeynesiano nos legou.
Como arruinar um país
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