sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Diagnose da economia brasileira

Sete nóbeis da economia sobre o Brasil:

a)     Gary Becker, Nobel de 1972: “Há ainda o que eu chamaria decapitalismo de compadrio – algumas famílias ou setores privilegiados do governo... Eu diria que esse compadrio é uma das principais causas do atraso econômico da região”;
b) James Heckman, Nobel de 2000: “O maior obstáculo ao crescimento sustentável brasileiro é o excesso de burocracia eregulamentação... Faltam incentivos para que as pessoassejam mais competitivas... No Brasil esses estímulos são muito tímidos, predomina um pensamento que lembra o mercantilismo, de viver em um mundo de castas e protegê-lo do jeito que ele é. Não há uma economia competitiva e flexível, na qual as pessoas abram empresas, fechem empresas, contratem bons funcionários, demitam maus funcionários, contratem bons professores, demitam os ruins”.
c)  Douglas North, Nobel de 1993: “O Brasil é um país cheio de promessas e possibilidades, mas que foi tomado de assalto por grupos de interesses que souberam se aproveitar do Estado para seus próprios benefícios. E ainda se aproveitam. Esses grupos de interesse se protegem da competição, numa ação que tende a fechar a economia ebarrar a eficiência”.
d) Robert Solow, Nobel de 1987: “A renda per capita brasileira poderia experimentar um salto se boas políticas fossem perseguidas... Se os investidores suspeitarem que haverá mudanças, eles tenderão a refrear novos investimentos... Por essa razão, o desafio do Brasil não é imitar a China, mas manter a estabilidade. Não imagino que outros países possam imitar o modelo chinês”.
e)   Edward Prescott, Nobel de 2004: “É fundamental que o Brasil estimule a criação de uma sociedade privada. Esse é o motor de qualquer ciclo de expansão sustentável. Já o combustível é a formação de poupança. Nenhum país cresce sem um sistema que induza a formação de poupança. É condição vital, no entanto, que os recursos sejam bem geridos. Eles não podem ser desperdiçados nas mãos degovernos incompetentes. A única esperança que vislumbro é que o Brasil se descentralize. Tenho algumas sugestões.Livrem-se da centralização de poder em Brasília e reduzam drasticamente os impostos federais. Deixem que os estados da federação ganhem autonomia e compitam entre si por investimentos”.
f)    Robert Mundell, Nobel de 1999: “O sistema tributário brasileirodesestimula os investimentos... conseguir atrair o investimento estrangeiro de longo prazo direto é fundamental para o crescimento porque traz consigo capital, tecnologia e mercados. O Brasil é um dos países mais fechados do mundo. A característica comum a todos os países fechados, é que eles têm baixa renda per capita. Não há como ter crescimento sem empresários, sem pessoas que iniciem novos negócios. O Brasil adotou uma política de desenvolvimento protecionista num momento em que o restante do mundo estava se abrindo internacionalmente”.
g)   Paul Samuelson, Nobel de 1970: “A história do nosso tempo é que você pode até não gostar do mercado, mas não apareceu nenhum modelo alternativo capaz de organizar grandes populações... o padrão político de democracias populistas parece ter sido um fator que inibiu o desenvolvimento do mercado

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