quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Análise das exportações brasileiras

Exportações da indústria: crescimento na maioria das faixas por intensidade tecnológica
Sumário
No acumulado até setembro de 2016, a balança comercial registrou superávit de US$ 36,2 bilhões, bem acima do saldo positivo em igual acumulado de 2015, de US$ 10,2 bilhões. Vale lembrar que 2013 e 2014 foram anos de déficit. No caso dos bens tipicamente produzidos pela indústria de transformação, seu déficit retrocedeu sobremaneira, ficando em US$ 3,6 bilhões, o menor déficit para esse período desde 2008. Tais produtos experimentaram resultado positivo em janeiro-setembro até 1994 e nos anos de 2002 a 2007, considerada a série completa, iniciada em 1989.
Foi essa redução da magnitude do déficit em bens típicos da indústria de transformação que proporcionou a melhora na balança como um todo, uma vez que o superávit em bens primários – agropecuários, minerais etc. – declinou. As exportações de produtos da indústria de transformação finalmente tiveram resultado positivo, com crescimento de 0,7% no acumulado do ano frente ao mesmo período de 2015, chegando a US$ 89,6 bilhões. Em contrapartida as exportações dos demais produtos declinaram 10,3%, levando as exportações totais a caírem 3,5%. Logo, o incremento no superávit comercial foi proporcionado principalmente pelo declínio das importações.
Na comparação entre acumulados até setembro, e utilizando a classificação da indústria de transformação por intensidade tecnológica da OCDE, aspectos relevantes do comércio exterior brasileiro podem ser observados:
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