Tese de Piketty é desmentida por estudo de brasileiro no FMI
São Paulo - O monumental "Capital no Século XXI", do economista francês Thomas Piketty, virou um best-seller improvável com seu retrato do aumento da desigualdade nas últimas décadas.
Só tem um problema: suas conclusões não são sustentadas pelos dados, de acordo com Carlos Góes, economista brasileiro que também é pesquisador-chefe do Instituto Mercado Popular.
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"Não há nenhuma evidência empírica de que as previsões catastróficas de Piketty em relação à desigualdade devem se materializar", diz ele em post no site.
Suas conclusões aparecem em um trabalho para discussão publicado recentemente pelo Fundo Monetário Internacional (mas que não reflete necessariamente a posição oficial do órgão).
A tese central de Piketty é que sempre que a taxa de retorno do capital supera a taxa de crescimento econômico, a riqueza se concentra (a já famosa fórmula "r > g"). E como os mais ricos têm mais capital (como ações e imóveis), a concentração se retroalimenta.
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