Quem, afinal, manda no BC
O Estado de S.Paulo
Causa espanto o fato de o Banco Central (BC), afastando-se de seu papel de
guardião da moeda, ter elaborado uma medida para beneficiar exclusivamente um
segmento da economia, a indústria automobilística, com a liberação de R$ 18
bilhões dos depósitos compulsórios para que os bancos aumentem a oferta de
financiamentos a quem quiser comprar automóveis. Mais espantoso, ainda, é o modo
como essa liberação foi feita, às pressas, deixando nítida a disposição da
diretoria da instituição de aceitar sem resistência as pressões do Palácio do
Planalto por medidas que estimulem o consumo e comprovando, na prática, o
abandono dos objetivos de um verdadeiro banco central.
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