quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Justiça de trabalho

A Justiça do Trabalho brasileira é uma daquelas esquizofrenias que somente um bom psiquiatra consegue entender. Trata-se de uma instituição anacrônica, arcaica, totalmente desconectada da realidade e, como se não bastasse, carissima para o pobre pagador de impostos deste pais.
Sua existência está circunscrita a uma bolha ideológica que somente sobrevive nos dias atuais por conta de leis absurdas que lhe conferem um poder incomensurável de destruição de riqueza em escala continental. São justiceiros sociais que ainda vão destruir o pais com decisões completamente teratológicas, dignas do contexto no qual se originaram, a malfadada carta del lavoro de Mussolini.
Pois mesmo com toda a tecnologia disponível para acessar informações que vem de outros cantos do mundo, mostrando as mudanças drásticas que estão ocorrendo, a dificuldade de se acabar com o inferno trabalhista brasileiro desafia até mesmo especialistas renomados que não cansam de alertar que o resto do mundo não está esperando. Que o digam chineses, coreanos, alemães e, pasmem, agora também os vietnamitas. Mencionar americanos, canadenses e australianos é clichê demais.
Para entender o tamanho do imbroglio, basta ler os termos da decisão judicial abaixo para se chegar à conclusão de que o contrato de trabalho no Brasil se tornou absolutamente inviável, pois o risco de uma demanda desta natureza atingir outros empreendedores reduz drasticamente o incentivo para criar novos postos de trabalho a partir da inovação tecnológica, ainda que já se tenha uma nova lei trabalhista em pleno vigor.
Enquanto esta mentalidade retrógrada e medieval não mudar, milhares de pessoas em idade economicamente ativa terão cada vez menos chances de se colocar no mercado, pois, por incrível que pareça, não existe mais concurso público suficiente pra todo mundo. Até porque, não tem mais gente suficiente no mercado para sustentar esta orgia estatizante.
Como diria o Profeta Forrest Gump:
"stupid is as stupid does

Nenhum comentário: