domingo, 22 de maio de 2011

Inflação - Brasil no caminho perigoso

Para brasileiros, País está 'caro' e 'lotado'

Os brasileiros já sentem no seu dia a dia as "dores" do crescimento do País. Atividades cotidianas - pegar um táxi, comer num restaurante, conseguir um quarto de hotel, viajar de avião - tornaram-se verdadeiros desafios, principalmente nos grandes centros. A sensação das pessoas é que o Brasil está "caro" e "lotado".A situação é um reflexo do avanço da economia e do mais baixo nível de desemprego dos últimos 20 anos. Desde 2003, o Produto Interno Bruto (PIB) do País cresce, em média, 4% ao ano. A demanda por serviços superou a oferta e a consequência foi a superlotação e a alta dos preços. "O ritmo atual de crescimento é insustentável", diz Fábio Ramos, economista da Quest Investimentos.
Nos últimos 12 meses, comer fora de casa ficou 12,7% mais caro, estacionar o carro subiu 10,9%, a mensalidade da escola das crianças aumentou 9,1%, o aluguel subiu 9,9% e a consulta do médico pesa 10,4% mais no orçamento, revela cálculo da Quest. Boa parte dos reajustes é o dobro da inflação do período medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que já subiu salgados 6,5%.
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RIO - A cantina da escola acusa: a inflação chegou ao universo de Pedro Santos e seus amigos do quinto ano do colégio Teresiano, no Rio. A turma já notou com mais intensidade aumentos no preço do mate, do pingo de leite, do pão na chapa e do brigadeiro. Fora do colégio, a pipoca também ficou mais cara, assim como o feijão, o chocolate e os presentes para as mães. As altas, naturalmente, atingem toda família - e, em resposta, tem havido corte nos excessos das crianças e arrocho nas mesadas, mostra reportagem de Fabiana Ribeiro, publicada neste domingo pelo JORNAL O GLOBO.
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