terça-feira, 30 de abril de 2013

Distriubição da renda

Um terço da desigualdade de renda vem da ação do governo

Um estudo feito pelo Ipea revela que um terço da desigualdade de renda no Brasil é reflexo da própria ação do governo — e não há Bolsa Família capaz de mudar essa situação

São Paulo - Crítico do Estado como agente planejador da economia, o economista austríaco Friedrich von Hayek era ácido quando co­mentava o papel do poder público co­mo promotor da igualdade de renda. De acordo com ele, isso só poderia ser conseguido por governos totalitários — à custa das liberdades individuais.
A despeito disso, desde a segunda meta­de do século 20, países democráticos são governados com a premissa de que o Esta­do deve distribuir a riqueza. Alguns fo­ram bem-sucedidos. Suécia, Noruega e Dinamarca figuram no grupo das nações com melhor igualdade de renda e qualidade de vida. São países inspirado­res para nós, que convivemos com disparidade de renda enorme.
Estamos na 73ª posição no ranking de desigualdade das Nações Unidas, com indicadores de 134 países. O governo brasileiro até se propõe a atuar para dividir melhor o bolo. Mas parte da dificuldade em diminuir diferenças está no fato de que o Estado ajuda a provocar a desigualdade que se propõe a combater.
A conclusão é dos pesquisadores Marcelo Medeiros e Pedro Souza, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). No artigo “Gasto público, tributos e desigualdade de renda no Brasil”, eles mostram que a ação estatal responde por um terço da concentração de renda no Brasil.
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Nassim Taleb no ataque

NASSIM TALEB: My Moral Obligation Is To Destroy The Economic Establishment, And I Will

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segunda-feira, 29 de abril de 2013

Brasil - uma economia protecionista

EUA, Japão e UE questionam política industrial ‘discriminatória’ do Brasil

Países ricos vão ao comitê de investimentos da Organização Mundial do Comércio pedir explicações ao governo brasileiro por medidas adotadas nos últimos anos que, para eles, beneficiam a indústria nacional em detrimento dos competidores estrangeiros

28 de abril de 2013 | 22h 00
Jamil Chade - CORRESPONDENTE / GENEBRA
Os países ricos se uniram para questionar a política industrial brasileira, que chamam de "discriminatória". Amanhã, na Organização Mundial do Comércio (OMC), vão pedir explicações ao Itamaraty em relação à política de incentivo fiscal que, para esses governos estrangeiros, estaria violando regras do comércio.
Num documento enviado ao Itamaraty, obtido pelo Estado, datado de 15 de abril, os governos de EUA, Japão e União Europeia deixam claro que consideram "preocupantes" as medidas adotadas pelo Brasil nos últimos meses em diversos setores e pedem explicações, elevando a pressão sobre Brasília.
Há ainda outra queixa: o governo de Dilma Rousseff havia prometido que certas medidas de incentivo seriam temporárias. Mas, hoje, já estão previstas para durar toda a década.
O Palácio do Planalto insiste em que sua política industrial está dentro das regras internacionais. Mas agora os países ricos querem saber como é que o Brasil justifica a "consistência" de seus incentivos perante as normas da OMC. Essas leis estipulam justamente que governos não podem usar regras tributárias nacionais para criar discriminação entre produtos nacionais e importados.
Essa não é a primeira vez que incentivos fiscais dados pelo Brasil são questionados na OMC.
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Epistemologia econômica

Zanotti and Cachanosky
THE EPISTEMOLOGICAL IMPLICATIONS OF MACHLUP’S INTERPRETATION OF MISES’S EPISTEMOLOGY

"... This is why Machlup (1955, p. 19) talks about "illustration", rather than "empirical testing" of a theory. The empirical illustration of a theory is not a deductive proof, but a non-disconfirmation.

This does not mean complete frustration of all attempts to verify our economic theories. But it does mean that the tests of most of our theories will be more nearly the character of illustrations than of verifications of the kind possible in relation with repeatable controlled experiments or with recurring fully identified situations. And this implies that our tests cannot be convincing enough to compel acceptance, even when majority of reasonable men in the field should be prepared to accept them as conclusive, and to approve the theories so tested as ‘non-disconfirmed,’ that is, as ‘O.K.’ ..."
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Incerteza inibe recuperação da economia americana (como ela do Brasil)

Uncertainty Is the Enemy of Recovery

At Vanguard, we estimate that policy uncertainty has created a $261 billion drag on the U.S. economy.

Anyone hoping for signs of a healthy economic recovery was disappointed by lower-than-expected GDP growth for the first quarter of 2013—a mere 2.5%, far short of the forecast 3.2%. Meanwhile, the stock market continues to soar, hitting record levels in recent weeks. It's a striking disconnect, and one that is discouraging and confusing for Americans as they seek to earn a living and save for the future.
Companies and small businesses are also dealing with the same paradox. Many are in good shape and have money to spend. So why aren't they pumping more capital back into the economy, creating jobs and fueling the country's economic engine?
David Klein
Quite simply, if firms can't see a clear road to economic recovery ahead, they're not going to hire and they're not going to spend. It's what economists call a "deadweight loss"—loss caused by inefficiency.
Today, there is uncertainty about regulatory policy, uncertainty about monetary policy, uncertainty about foreign policy and, most significantly, uncertainty about U.S. fiscal policy and the national debt. Until a sensible plan is created to address the debt, America will not fulfill its economic potential.
Uncertainty comes with a very real and quantifiable price tag—an uncertainty tax, so to speak. Over the past two years, amid stalled debates in Washington and missed opportunities to tackle the debt, the magnitude of this uncertainty tax has gotten short shrift.
Three economists, Stanford University's Nicholas Bloom and Scott Baker and the University of Chicago's Steven Davis, have done invaluable work measuring the level of policy uncertainty over the past few decades. Their research (available at policyuncertainty.com) shows that, on average, U.S. economic policy uncertainty has been 50% higher in the past two years than it has been since 1985.
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domingo, 28 de abril de 2013

Economia brasileira sofre da falta de produtividade e competividade


'A política industrial é da década de 60', diz Gustavo Franco

Para ex-presidente do Banco Central, Brasil vive 'uma década de descaso' com a produtividade da economia

28 de abril de 2013 | 2h 03
LUIZ GUILHERME GERBELLI, RICARDO GRINBAUM - O Estado de S.Paulo
O ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco diz que o grande desafio brasileiro, no momento, é aumentar a produtividade e a competitividade da economia. Sem isso, diz, não será possível melhorar o padrão de vida dos brasileiros.
Para Franco, que comandou o BC entre 1997 e 1999, no governo Fernando Henrique, o Brasil tem um "capitalismo pela metade, não remunera bem a meritocracia, trata mal seus empresários". Filiado ao PSDB, Franco atribui parte da culpa destes problemas aos 10 anos de gestão petista.
"Estamos vivendo a consequência de uma década de descaso em relação ao assunto produtividade e competitividade", diz. "O governo do PT adotou uma atitude hostil com relação a esse assunto até uma certa altura."
O economista, que passa a ter coluna mensal no Estado, deu a seguinte entrevista:
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Consequência das leis trabalhistas

Consolidação das Leis do Trabalho faz 70 anos com 18,6 milhões na ilegalidade

  • De toda a mão de obra do país, 20% ainda não têm carteira assinada
  • Brasil tem atualmente 1.700 regras,entre leis, portarias, normas e súmulas trabalhistas


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/consolidacao-das-leis-do-trabalho-faz-70-anos-com-186-milhoes-na-ilegalidade-8233364#ixzz2RmotkLlg
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A "velocidade" da moeda (M1) para o US dólar 1959-2013

1959-1979










1979-1994










 1994-2007











 2007-2013











sábado, 27 de abril de 2013

Como "crescer" a economia

US GDP is about to get a lot bigger

The economy will grow by 3% in July because of a shift in how the government measures output, especially of intangible assets.

Starting in July, the U.S. gross domestic product will officially jump by 3%. The change isn't due to some miraculous economic event but rather from a shift in the way the government looks at statistics in the digital age.
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Veja tambem as novas normas oficias do sistema das contas nacionais
http://unstats.un.org/unsd/nationalaccount/sna2008.asp

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Perder antes de começou?

Thiago Arantes

2014, a Copa que o Brasil já perdeu

O Brasil será o grande derrotado na Copa do Mundo de 2014. Esqueçam esquemas táticos, análises técnicas, convocações, gols ou arbitragem. A derrota não virá numa zebra nas oitavas de final contra a Bélgica, num duelo épico de quartas contra a Itália, numa semifinal angustiante contra a Espanha ou num Maracanazzo reloaded contra a Argentina. A derrota já veio. O Brasil perdeu a Copa de 2014. 
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quarta-feira, 24 de abril de 2013

Inflação brasileira - vista pelas capas de Veja

http://www.drmoney.com.br/economia/a-historia-da-inflacao-brasileira-nas-capas-de-veja/

Lei de Goodhart

O blog Less Wrong lembra que a indústria soviética oferecia casos emblemáticos da aplicação da Lei de Goodhart:
Quando [uma fábrica soviética] tinha como meta o número de pregos produzidos, uma vasta quantidade de pequeninos e inúteis pregos eram fabricados. E quando a meta era na base do peso, produziam-se poucos pregos gigantescos. Quantidade e peso se correlacionam bem em um cenário pré-planejamento central. Depois que se tornaram metas (em diferentes momentos e períodos), perderam seu valor.
O governo brasileiro também serve de estudo de caso para a Lei de Goodhart na medida em que tenta planejar aspectos da sociedade.
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Futebol alemão

Borussia e o futebol alemão



Fred Fagundes por
em 17/04/2013 às 22:10 |

Quando Pep Guardiola saiu do Barcelona e anunciou o Bayern de Munique como novo destino, centenas de jornalistas e torcedores fizeram cara feia. Afinal, por que o treinador mais respeitado da década preteriu Chelsea, Internazionale e a aposentadoria de 3 gerações da família no mundo árabe em troca dos bavários?
A resposta é simples — e Guardiola, antes de muita gente, percebeu –: o futebol alemão é o único da atualidade que evolui a passos largos. Herança paciente de uma Copa do Mundo realizada com sucesso e que poderia muito bem servir de exemplo para o Brasil.
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Como a política econômica de Roosevelt prolongou a Grande Depressão

President Franklin Roosevelt's "New Deal," has long been credited with rescuing the nation from the Great Depression of the 1930's. Lee Ohanian, Professor of Economics at UCLA, challenges this conventional wisdom in a provocative examination of FDR's economic policies.
Vídeo aula
http://www.prageruniversity.com/History/Did-FDR-End-or-Extend-the-Depression.html

segunda-feira, 22 de abril de 2013

BNDES abandona a criação de "campeões nacionais"

Miriam Leite

Política que não deu certo nos anos 70 fracassou de novo

A política de criar "campeões nacionais", que será abandonada pelo BNDES, é errada desde o início. A ideia era a seguinte: o Estado escolhia algumas empresas, que comprariam outras do setor, ficando fortes para ganhar o mercado internacional.
Essa visão paternalista e estatizante já foi experimentada pelo Brasil nos anos 70, no governo militar, mas a receita não deu certo. Muitas das empresas escolhidas à época morreram. As companhias devem jogar o jogo global, mas têm de mostrar na sua estratégia capacidade para isso, não o Estado dizer com qual empresa uma companhia tem de se "casar".
Luciano Coutinho, presidente do BNDES, disse ao "Estadão" que essa política foi adotada nos segmentos de petroquímica, celulose, frigoríficos, siderurgia, suco de laranja e cimento. E seria abandonada porque esgotaram-se os setores.
É bom que o banco a abandone; mas não está fazendo isso porque faltou setor. Ela deu errado e foi criticada inclusive dentro do governo.
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sábado, 20 de abril de 2013

Sobre o uso adequado do crédito

Guest Post: The Proper Use Of Credit

Tyler Durden's picture




Submitted by Charles Hugh-Smith of OfTwoMinds blog,
Great fortunes are built on the proper use of credit. Improper use of credit leads to mal-investment and wealth destruction.
 
We cannot understand our fundamental financial problems if we do not understand the proper use of credit. Credit has a key role in capitalism; credit-starved economies are underdeveloped economies, as economist Hernando De Soto explained in his masterwork, The Mystery of Capital: Why Capitalism Triumphs in the West and Fails Everywhere Else.
 
In the chronically underdeveloped economies De Soto describes, households have assets--land, dwellings, small businesses--but since the assets do not have legally recognized status as "property" (because the system for recognizing and registering property is both cumbersome and corrupt), they cannot act as collateral for borrowed capital, i.e. loans.
 
As a result, the majority of the assets are "dead capital," difficult to sell, pass on to future generations or use as collateral.
 
Great fortunes are built on the proper use of credit. The borrower needs capital to expand his/her enterprise, and the lender needs a fast-growing enterprise with collateral and an income stream to support a low-risk, high-yield loan.
 
We can profitably look to Colonial America as an example of a credit-starved economy. In the wake of the Revolutionary war and the ratification of the Constitution (1789), the U.S. financial system was a mess: debts left by the war burdened the new government, which historian Thomas McCaw noted "started on a shoestring and almost immediately went bankrupt."
 
Differing views on the role of the central government, central bank and credit splintered the political elite, with Hamilton squaring off against Madison and Jefferson (though Madison's views were by no means identical to Jefferson's).
 
Meanwhile, in the real economy, ordinary farmers and entrepreneurs were desperate for long-term credit to fuel their rapidly growing enterprises. Though states were banned by the Constitution from issuing their own currency, states got around this prohibition by granting bank charters. The banks promptly issued the credit that an entrepreneurial economy needed.
 
The political elite, regardless of their differences, were appalled by this explosion of privately issued and essentially unregulated credit, but this access to credit--turning "dead capital" into collateral--fueled the astonishing growth of the U.S. economy in the 1790s and early 1800s.
 
The American economy in this phase was anything but orderly or well-regulated.Wild and risky better describe the financial and commercial chaos of the era, but this untamed capitalism led to more successes than failures, and the bankrupt enterprises and busted banks were absorbed by the fast growth of the real economy.
 
This chaotic explosion of credit and entrepreneurial drive was the opposite of central planning. Risk was everywhere; security in today's meaning did not exist.
 
The key to the proper use of credit is that it is invested in productive enterprises at a high rate of return. Risk cannot be eliminated, it can only be suppressed or transferred to others. This is the lesson of Benoit Mandlebrot's masterpiece, The Misbehavior of Markets: A Fractal View of Financial Turbulence.
 
All the complex machinations of the financial magicians in the 2000s to eliminate risk failed, for the profound reasons Mandlebrot explains.
 
A high rate of return (i.e. a high interest rate) leads lenders to transparently accept risk, and entrepreneurs to only borrow for the highest-return enterprises. A low-yield, high-risk investment is not worth funding. We call these mal-investments or unproductive uses of capital.
 
In our era, the Federal Reserve and Federal policies have massively incentivized mal-investment and unproductive uses of capital. Low interest rates destroy the needed discipline on both lenders and borrowers to only risk capital in the highest-return, lowest risk uses.
 
The Keynesian Cargo Cult's blind spot is they do not distinguish between productive and unproductive uses of capital. A bridge to nowhere is equally as worthy as a truly productive investment to Keynesians, because their cult believes that any borrowed-and-spent money is equally good at boosting their false idol, "aggregate demand."
 
But a truly productive investment of capital has a multiplier effect; it stimulates not just consumption but increased output and productivity. Mal-investments (duplicate MRI tests, McMansions built in the middle of nowhere, etc.) have no multiplier effect because they are simply forms of consumption--they are not even investments, though they are presented as investments by those feeding at the Federal/Federal Reserve trough of zero-interest credit and "free money" distributed by the government.
 
For credit to be productive, there must first be productive uses for the capital. In an economy with over-capacity in virtually every sector, a massive surplus of labor, a predatory financial sector and a grossly inefficient government in thrall to crony-capitalist cartels, truly productive investments are few and far between.
 
Instead we borrow trillions of dollars to squander on wasteful consumption and claim it's an "investment." Consumption is not investment, but this simple truth is taboo in our financialized, centrally planned Empire of Mis-Allocated Capital.
Fonte

Como perder clientes

Mais uma empresa chinesa desiste da soja brasileira

Preocupado com apagão logístico, senador Blairo Maggi negocia na China com importadores, que ameaçam suspender compra do produto 

19 de abril de 2013 |
Cláudia Trevisan, correspondente
PEQUIM - Mais uma empresa chinesa cancelou a compra de soja do Brasil por atrasos na entrega do produto, afirmou nesta sexta-feira em Pequim o senador Blairo Maggi (PPS-MT), que se reuniu com vários importadores para avaliar o impacto do apagão logístico nacional sobre o humor de seu principal cliente agrícola. 
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sexta-feira, 19 de abril de 2013

Inflação brasileira

IPCA-15 acelera em abril e supera em 12 meses teto da meta


Por Camila Moreira
SÃO PAULO, 19 Abr (Reuters) - A inflação brasileira acelerou o passo em abril, com nível elevado de disseminação da alta dos preços e afetada pelos alimentos e gastos com habitação, em mais um sinal de resistência da inflação em patamar elevado apesar das medidas adotadas pelo governo para segurar os preços.

Inflação brasileira - já fora de controle?


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Convite

Antony Mueller
palestra sobre "o euro - um caminho errado?"
no 19/04/2013 - Auditoria da reitoria da UFS 

14-18 h
Congresso Internacional SIRI
http://media.wix.com/ugd//ab0822_390324f9c09fce2da6370376fb88a918.pdf

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Macro III - Lançamento das notas

Macro III
verifiquem as suas notas no sistema.
Hoje no encontro programmado tem a última chance de esclarecer dúvidas e completar tarefas caso que faltam.
Em caso de emergência mande mail ou liga
e-mail: antonymueller@gmail.com
81335533

Copom aumenta Selic

Copom eleva Selic a 7,50% e inicia ciclo de aperto monetário
BRASÍLIA, 17 Abr (Reuters) - O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu nesta quarta-feira elevar a Selic a 7,50 por cento ao ano, tirando-a do piso histórico de 7,25 por cento ao ano, e manteve o tom de cautela ao iniciar mais um ciclo de aperto monetário.
A decisão foi dividida, com seis diretores optando pela alta de 0,25 ponto percentual e outros dois por manutenção dos juros.
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quarta-feira, 17 de abril de 2013

Dinâmica Macroeconômica - notas

Verifiquem as notas das provas 1, 2, 3 no sistema
Prova da substituição - 17 de Abril
Prova de recuperação - 22 de Abril
Qualquer dúvida, mande mail: antonymueller@gmail.com

Macro III - notas

Verifiquem notas prova 1 e 1 no sistema.
Lançamento das notas dos trabalhos via chegar.
Prova de substituição B0 - 17 de Abril
Prova de substituição A0 - 18 de Abril
Recuperação - B0- 22 de Abril
Recuperação - A0 - 18 de Abril
Qualquer dúvida mande mail: antonymueller@gmail.com

terça-feira, 16 de abril de 2013

Política monetária brasileira errada

Inflação elevada é barbeiragem do BC, diz Schwartsman

Segundo o economista Alexandre Schwartsman, a autoridade monetária está “com pé trocado” e usa instrumentos errados para controlar a subida de preços

“O Banco Central abandonou o centro da meta de inflação há muito tempo e hoje se contenta em ter inflação abaixo de 6,5%”, disparou o economista, que vê “truques” ao invés de política monetária nas medidas adotadas recentemente pelo governo.
Confira os melhores trechos da entrevista concedida por Schwartsman à EXAME.com:
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Bacha Sobre a desindustrialização do Brasil

Complicações: Edmar Bacha
O futuro da indústria brasileira é o tema da conversa do economista Edmar Bacha com a jornalista Mônica Teixeira. Ex-presidente do BNDES, atualmente diretor do Instituto de Estudos de Política Econômica da Casa das Garças, no Rio de Janeiro, Bacha organizou com Monica de Bolle o livro O Futuro da Indústria no Brasil - Desindustrialização em Debate, pela editora Civilização Brasileira.
Assista o vídeo entrevista de 30 minutos

O caminho argentino

Na Argentina, governo vira o maior empregador

Número de vagas nas esferas federal, provincial e municipal cresceu 11,2% em 2 anos, para 1,5 milhão, enquanto no setor privado caiu 0,1%

ARIEL PALACIOS , CORRESPONDENTE/ BUENOS AIRES - O Estado de S.Paulo
O Estado argentino transformou-se no principal gerador de postos de trabalho na Argentina. Entre 2010 e 2012, o número de vagas de emprego cresceu 11,2%, segundo o Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec), que indica a existência de 1,541 milhão de postos no setor público federal, municipal e provincial.
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O dilema do Banco Central

Por que é grande o dilema do BC, que decidirá taxa de juros

Miriam Leitão
A presidente Dilma disse ontem que a inflação está sob controle, às vésperas do início da reunião do Copom para decidir sobre os juros. Esta reunião é precedida por muita dúvida. Por um lado, havia a expectativa de que o BC estava muito "amarrado", impedido de elevar a taxa, principalmente depois daquela declaração controversa da presidente.
Depois, o ministro da Fazenda disse, na entrevista que me deu e também a outros jornais, que a decisão sobre os juros era com o BC e, se ele precisasse elevá-los, tudo bem. Nesse fim de semana, foi mais firme ao dizer que expectativa se enfrenta com juros.
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Entre desemprego e inflação

O mercado de trabalho e a inflação

Antonio Delfim Netto
Valor Econômico - 16/04/2013

"... Uma leitura mais atenta do último Relatório de Inflação (março 2013) mostra que o Banco Central tem uma visão mais complexa do nosso processo inflacionário, e sabe que o seu controle efetivo e definitivo está fora do seu alcance, sem o apoio de sólida política fiscal e aprovação pelo Congresso de medidas que aperfeiçoem as instituições e deem suporte: 1) à superação dos mecanismos protetores de grupos privados com poder de mercado maior do que o razoável; e 2) promovam a redução dos benefícios exagerados de que se apropriaram os servidores públicos que controlam Brasília.
É preciso reconhecer que nos últimos 14 anos a taxa média de inflação anual foi de 6,36%, namorando com o seu limite superior. O fato curioso é que inflação tão alta durante tanto tempo foi bem suportada pelo setor financeiro enquanto a taxa de juro real anual era de 7% ou 8%. Agora, com a taxa de juro real de 2%, ela parece insuportável...
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Política cambial

No comércio, real continua desalinhado, aponta FGV

Autor(es): Por Denise Neumann | De São Paulo
Valor Econômico - 15/04/2013
 

Apesar da desvalorização de cerca de 16% do real entre 2011 e 2012, a moeda brasileira terminou o ano passado com um desalinhamento cambial de 20%. Essa conta representa a valorização do real quando ele é cotejado pelos valores históricos do câmbio brasileiro e pelo movimento das demais moedas com as quais o Brasil mantém comércio, segundo estimativas do Observatório de Câmbio da Escola de Economia de São Paulo (EESP) da Fundação Getulio Vargas (FGV), coordenado pelos professores Vera Thorstensen, Emerson Marçal e Lucas Ferraz.
Como o real permaneceu valorizado, essa situação continuou "afetando a competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional e na competição com as importações pelo consumidor nacional", apesar da desvalorização registrada na simples comparação entre as duas moedas, observam os professores da FGV, em texto que apresenta a atualização do estudo para 2012.

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Até 5 ano é a mamai, até 18 o pai, depois o governo - para o cara que nunca quer ser adulto


O paradoxo governamental


Inflação de leis


Política fiscal

Para cumprir meta fiscal, governo quer excluir Estados e municípios do cálculo

Mudança na Lei de Diretrizes Orçamentárias elimina exigência de poupar R$ 47,8 bilhões este ano e R$ 51,2 bilhões no ano que vem 

Renata Veríssimo e Laís Alegretti, de O Estado de S. Paulo
BRASÍLIA - Com dificuldades para alcançar a meta de economia fiscal neste ano, o governo decidiu alterar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e retirar a obrigação do Tesouro de cobrir o que Estados e municípios deixarem de poupar em 2013 no chamado superávit primário. A novidade foi incorporada também ao Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2014, enviado nesta segunda-feira ao Congresso Nacional. Na prática, isso liberta o governo de mais uma obrigação fiscal.
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Inflação brasileira

Sobre a atual inflação de preços no Brasil e o problema da SELIC
Como atualmente só se fala em tomate, era inevitável tratarmos da crônica inflação de preços por que passa o Brasil.  Qual a sua causa?  Como resolvê-la?
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segunda-feira, 15 de abril de 2013

Casa em tempos medievais


União monetária europeia

Data Show sobre a União Monetária Europeia com dados recentes
LINK

Infraestrutura

É mais fácil levar milho para a China do que para Recife

Enquanto o Nordeste vê parte de seu rebanho ser aniquilada por falta de comida, numa das piores secas da região, o Brasil se transforma no maior exportador de milho do mundo. A situação, que à primeira vista pode parecer um contrassenso, é mais um efeito devastador do caos logístico que assola o País. Produto há. O que não tem é transporte para levar o milho do Centro-Oeste para o Nordeste. 

domingo, 14 de abril de 2013

Protecionismo é letal

Hélio Beltrão faz discurso forte e crítico ao governo federal

09 de abril de 20130

Terceiro a falar no painel sobre Protecionismo, Hélio Beltrão, fundador e presidente do Instituto Ludwig von Mises Brasil, começou a fala criticando a fala do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, na noite de segunda-feira:
"Foi um discurso chapa branca, chato para caramba", afirmou, seguido de muitos aplausos da mesma plateia que aplaudiu Tombini na noite de ontem.
"Protecionismo deveria se chamar destruicionismo, esse nome é uma enganação", afirmou Beltrão.
Em uma fala crítica em relação às políticas do governo federal, Beltrão usou dados e números para criticar o posicionamento do país em relação à importações.
"O que se vê são alguns empregos e empresas serem preservadas por não conseguirem competir com empresas internacionais", afirmou.
"O que poderiamos fazer com as três vezes a mais que pagamos por um iPad ou um carro importado", perguntou Brandão à plateia. De acordo com o palestrante, os economistas são praticamente unânimes em concordar que o protecionismo é ruim para qualquer sociedade.
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Patentes e progresso tecnológico

The Overwhelming Empirical Case Against Patent and Copyright

by Stephan Kinsella on October 23, 2012
Below is an excerpt adapted from my draft paper “Law and Intellectual Property in a Stateless Society,” collecting and summarizing just some of the empirical case against patent and copyright.
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Regras para a política monetária

Regra de Taylor
it = i* + α(πt – π*) – β(ut – un)

com i* = rn + π*


















Taylor scorecard


Vida cubana

Documentário sobre como é a vida cotidiana na Cuba
 http://www.youtube.com/watch?v=-KVqUrOBiQQ

PIB per capita desde 1960

Agora o PIB per capita em dólares PPP.
Brasil X tigres asiáticos!
Detalhe: Em 1960, o Brasil tinha um PIB per capita de US$ 3.044, Coréia do Sul tinha um PIB per capita de US$ 1.137 e Taiwan tinha um PIB per capita de US$ 1.984. Em 2011, o Brasil alcançou um PIB per capita de US$ 10.373, Coréia do Sul alcançou um PIB per capita de US$ 26.206 e Taiwan alcançou um PIB per capita de US$ 32.540!!!

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Entenda a função de preços

O que "saben" os preços que voce não sabe?
What Do Prices "Know" That You Don't? 
http://www.youtube.com/watch?v=WPy-QKXofQs

Redistribuição não funciona

Intentar redistribuir la riqueza eliminando las fortunas privadas es tan absurdo como eliminar a los genios para que el pueblo sea más inteligente.-

Melhore suas notas

Sem Sono <~~

Aprende, Brasil antes que seja tarde demais


A nova revolução industrial

The Cottage Industrial Revolution
April 12, 2013 

“The simple truth is that our businessmen do not want a government that will let business alone. They want a government that they can use.” 

        -- Albert Jay Nock, Cogitations

Dear Capital & Crisis Reader, 

The 20th century was an age of big business. And investors did well backing the giant blue chips on their march to glory. But those days are over. In its simplest terms, my thesis is to bet with the small guys. 

I think of them as cottage industrials. A cottage industry brings up images of small-scale, local industry. It’s a good metaphor for what I have in mind. 

Author William Thorndike -- of whom we heard in your last letter -- sets the scene: 

“[I]n American business, there is a deeply ingrained urge to get bigger.Larger companies get more attention in the press; the executives of those companies tend to earn higher salaries and are more likely to be asked to join prestigious boards and clubs. As a result, it is very rare to see a company proactively shrink itself… [Yet] growth, it turns out, often doesn’t correlate with maximizing shareholder value.”

It used to be economies of scale meant you had to get bigger. But there are alsodiseconomies of scale. Companies can get too big. They can get inflexible. They can saddle themselves with such enormous expenses to support that they no longer can compete effectively in smaller spaces. Yet the returns in those smaller spaces are richer than in the open plains. 

Jim Gober, the CEO of Infinity Property & Casualty, told me something fascinating about his business. (Infinity is a small auto insurer I profiled in your last letter.) He said that even with all the advertising dollars spent by the big companies in recent years, consumers are no more likely to switch insurers. As a result, the small guy could compete on price by not spending the money on national advertising. By not having to maintain a national “brand,” he kept his costs lower. 

So Infinity has been able to compete successfully with companies 50 times as large in small markets. In fact, Infinity has outperformed them in almost every way for the whole 10 years of its existence as a public company -- including the one that really counts: returns to shareholders. The big companies don’t have what it takes to compete with Gober on his own turf. They can’t. 

Size, then, can actually be an impediment to good shareholder returns. 

Think about what keeps the giants humming. Fat cat salaries for the brass. Lavish bonuses and stock option plans. Corporate suites with wood furniture and art on the walls. Headquarters in office towers that employ thousands of people. (Doing what? I always wonder as I walk past them in Manhattan.) Glossy annual reports that say nothing. And to top it off, they produce mostly lousy products that people hate. (Does anybody love Microsoft’s products? Try LibreOffice. It does everything Microsoft Office does -- for free. It is hard not to love free.) 

Where is the shareholder in all this? 

Nowhere… The big blue chips are mostly faceless, bureaucratic monstrosities. Like all bureaucracies, they exist to pile food on their own plates. Shareholders are people to keep quiet and out of the way. 

A better model is the cottage industrial. 

But what is a cottage industrial exactly? The table below stacks up, in general terms, what I think of as “cottage industrial” set against the giant offspring of state corporatism: 

Giant CorporationsCottage Industrial
LargeSmall
GlobalLocal/focused
Agent managersOwner managers
Many marketsNiche markets
Large overheadLean
HierarchicalFlat
CEO in the newsNever heard of the CEO

Here is another example of a cottage industrial: Contango Oil & Gas. 

Ken Peak is the founder and was the CEO and largest shareholder until recently. He was an owner, not an agent. Even at Contango’s height, it was a fraction of the size of large natural gas producers like Chesapeake. But Contango focused on creating value per share. It had eight employees and just 11 wells. Its biggest expense was taxes. 

Contango was always among the lowest-cost producers of natural gas in North America. As an investment, investors are up over 2,000% since inception in 1999 -- trouncing the Dow’s paltry 26% over the same period. (That’s the Dow Jones industrial average, made up of the giants of American business.) Contango’s investors have been up as much as 4,000% before natural gas prices collapsed. 

Contango, as with Infinity above, is a model of the kind of business I’m talking about owning. 

(As footnote to Contango: We owned it here and made a 24% gain. I owned it twice in my Special Situations newsletter, once clearing a 107% gain and another time eking out just a 1% gain. Peak, sadly, is ill and on medical leave. I wish him well.) 

All is to say there is an alternative to having to shack up with the swollen GEs and AT&Ts of the world. Your returns will be greater, and instead of backing overpaid CEOs, expense accounts, overhead and bureaucracies… you’ll own shops where people are intrinsically motivated to do well because they own a piece of their work. You’ll own something you can grasp on a human scale. 

Our entire portfolio is made up of companies I consider cottage industrials. They are small players in their industries. They focus on local niche markets. They are lean. And they are run by owners -- not hired agents. 

But there is more to this story… 

***The Cottage Industrial Revolution 

The above is a simple enough idea. In some ways, the above has always been true. What makes it timely for today? 

I have to backtrack a bit and tell you about the darker side to gigantism in Corporate America. It is the history no one talks about. The history that tells you how much the state and big business are partners in crime. 

For example, one of the biggest misconceptions about FDR’s New Deal is that it was somehow revolutionary and anti-business. Actually, it was the culmination of a trend that began much earlier. And business welcomed it. 

The great Murray Rothbard summed up government intervention this way: 

“The intervention by the federal government was designed, not to curb big business monopoly for the sake of the public weal, but to create monopolies that big business… had not been able to establish amidst the competitive gales of the free market.”

(You can read the full essay here. It’s long, so save it for when you have some time. It will adjust your political perspective.) 

He cites the work of Gabriel Kolko, who showed how the vast structure of regulations we take for granted was conceived by -- and championed by -- big businessmen. 

If you apply this kind of thinking to today’s giants, it is not hard to see how government policy enabled them to achieve their great girth: 

  • What is Boeing if not for the military-industrial complex and the huge sums of tax money dumped into building civil aviation?
  • What is JP Morgan without the helping hand of the Federal Reserve Bank?
  • What is Wal-Mart without the U.S. taxpayer laying out the enormous capital required to build out the nation’s interstate highways and railroads to carry its cheap junk? Without zoning laws and licensing fees that stifle competition from the small shopkeeper?
  • What is Microsoft or Pfizer without the state-granted privilege afforded by copyright and patents?

To answer my own questions: At a minimum, these firms are much smaller without the taxpayer subsidy. State privilege was a crutch that made them the giants they are today. 

Today, the state weakens as its finances soften. The state can’t keep up with the roads. Intellectual property is harder to defend in an Internet age. New technologies enable all kinds of small-scale producers to compete effectively with giants. 

At the very least, this thesis means lower returns for the old giants. The behemoths that prospered in the old world are ill fitted for the new world that awaits them. In impact, this new world could well be akin to another industrial revolution. Hence, the cottage industrial revolution. 

I haven’t fleshed all of this out fully, but I’d be interested to hear your thoughts. Am I crazy? Or do you too see how small, or locally based, owner-managed businesses are turning the tables on the giants -- like Infinity? 

I admit to a bias. 

When I travel, I aim to stay at locally owned hotels. When I seek out good restaurants, I go for the local haunts, not the chains. I prefer locally grown produce over gas-ripened tomatoes shipped from 1,000 miles away. (We have a milkman, for crying out loud!) Local is often better, in more ways than one. But mine is also a personal revolt against sameness and mass-produced crap. This carries over to my investing style, too, as I much prefer a smaller company that I can get my hands around to trying to figure out, say, GE.