quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Experiência portuguesa

Infelizmente, a minha experiência em Portugal desde que concluí o doutoramento na LSE há 3 anos deu quase sempre razão a Pedro Arroja (e já dava um pequeno livro de memórias, que um dia destes talvez me resolva a escrever):

"Portugal, certamente nas condições actuais, não é um país bom para trabalhar e para se fazer uma carreira profissional – se é que, em primeiro lugar, se consegue arranjar emprego. Nada é sério, a conflitualidade é enorme, privilegia-se o formalismo sobre a substancialidade, tudo parece ser a brincar, tudo é postiço e imitação – e frequentemente imitação barata. E, no caso da Academia, quem não alinhar com um partido pode estar certo que não faz carreira de todo."

Substituiria apenas “partido” por “facção”. De resto, é um retrato perfeito da mediocridade vigente no país e, particularmente, na Academia. Neste habitat, não surpreende que proliferem os vermes e os lacaios.

http://portugalcontemporaneo.blogspot.pt/2012/09/a-profissao.html

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