O recado sombrio da indústria
06 de julho de 2013 | 2h 09
O Estado de S.Paulo
A economia brasileira crescerá menos e a inflação será maior do que indicavam
as projeções de abril, segundo as novas estimativas da Confederação Nacional da
Indústria (CNI), divulgadas na quinta-feira. Pioraram quase todos os componentes
do cenário econômico, atualizado a cada três meses pelos economistas da
entidade. Mas a recomendação básica é a mesma publicada no terceiro trimestre do
ano passado: a economia só sairá da estagnação se a presidente Dilma Rousseff
mudar a política seguida até agora e baseada, principalmente, no estímulo ao
consumo. Esse modelo, argumentam, está esgotado, como já perceberam muitos
analistas. E é preciso mudar com urgência, porque as contas externas se
deterioram com rapidez, o ritmo de criação de empregos tende a diminuir e a erosão das
finanças públicas se acentua. Sem o barulho e sem as palavras de ordem das
manifestações de rua, o novo Informe Conjuntural da CNI é mais um alerta
importante sobre os perigos à frente. Nenhum dos problemas apontados - todos
evidentes - será resolvido com meras manobras políticas. Mais
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