A BADERNA INSTITUCIONAL
Na sequência do meu texto anterior sobre nossa ficção democrática, uma notícia que corrobora totalmente minhas posições.
Uma sociedade anônima, empresa de economia mista, com títulos na BOVESPA e na NYSE, decide vender uma subsidiária, com aprovação do seu Conselho. O comprador já pagou e a transação é totalmente favorável à companhia. Aí vem um juiz (um, uma pessoa) e suspende a operação, agora sob risco de se desfazer e colocar o país numa situação de ainda menos credibilidade junto à comunidade econômica mundial.
Ministros que usam não a Constituição, mas a ideologia (pessoal e ultrapassada) como base, prevaricam da função e prejudicam os projetos do país, interferindo numa decisão administrativa da (ainda) maior empresa nacional.
Alguns, iludidos, vão, mais uma vez, chamar a isto de "democracia". Na verdade, é apenas a ditadura institucional querendo se instalar para invalidar tudo o que o poder executivo deseja fazer. É a baderna, a casa da Mãe Joana em que todo mundo quer mandar, gritar mais alto e tirar sua casquinha do poder.
Os comedores de lagosta com vinho francês do STF têm compromissos com muita coisa e muita gente, mas não com o Brasil e seus projetos sérios. O mundo sabe disto, e não passa pela cabeça de nenhum investidor sério colocar dinheiro no país. Os investidores têm toda razão: de república de bananas fomos agora elevados à categoria de país "submergente".
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