sábado, 7 de dezembro de 2013

Debate macroeconômico

'Tripé' macroeconômico deve ser abandonado para retomar o crescimento

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ELEONORA DE LUCENA
DE SÃO PAULO

 "É necessário pôr de lado o modelo macroeconômico vigente desde 1999, baseado no tripé câmbio flutuante, metas de superavit primário e metas (rígidas) de inflação." A visão é de José Luis Oreiro, professor de economia da Universidade de Brasília.
Para ele, o rompimento com as "velhas ideias é fundamental para o desenvolvimento do Brasil".
Sua proposta de mudança defende: 1) flexibilização do regime de metas de inflação; 2) mudança do regime de política fiscal em direção a um sistema baseado na obtenção de metas de superavit em conta-corrente do governo; 3) adoção de uma política de administração da taxa de câmbio por intermédio da constituição de um fundo de estabilização cambial; e 4) uma reforma geral do sistema financeiro.
Para Oreiro, "o atual modelo econômico manteve uma combinação perversa entre juros elevados em termos nominais e reais, câmbio apreciado e baixo investimento público em obras de infraestrutura econômico-social".
Sua análise é um dos destaques de "O Que Esperar do Brasil?", coletânea organizada por Luiz Carlos Bresser-Pereira lançada pela FGV. No livro, 14 artigos de 18 autores avaliam a economia e a política nos últimos anos no país.
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