Inflação preocupante
O Estado de S.Paulo
Com os preços em disparada, o ano começou mal para as famílias brasileiras e
com sinais agourentos para o governo da presidente Dilma Rousseff. Nenhum outro
país emergente vem enfrentando, como o Brasil, a combinação de custo de vida em
alta e produção estagnada, uma das grandes marcas da economia nacional nos
últimos dois anos. As perspectivas de expansão da atividade parecem melhores em
2013 do que no biênio anterior, mas as pressões inflacionárias continuam
preocupantes, embora as autoridades apostem, pelo menos oficialmente, numa
melhora gradual do quadro. A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA) passou de 0,79% em dezembro para 0,86% em janeiro e atingiu a maior
variação mensal desde abril de 2005, segundo informou na quinta-feira o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta acumulada em 12
meses chegou a 6,15% e continuou a distanciar-se da meta fixada pelas
autoridades de 4,5%. Não há ainda sinal, no entanto, de uma política
anti-inflacionária mais firme que a adotada a partir de agosto de 2011, quando o
Banco Central (BC) passou a reduzir os juros.
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