A economia brasileira está enferma. É isso que nos dizem os pibinhos, a
inflação alta e a desindustrialização. São sintomas da baixa produtividade do
país que tem a ver, entre outros fatores, com o atraso tecnológico, a escala
reduzida e a falta de especialização que caracterizam nossas empresas de um modo
geral. É o resultado do isolamento econômico a que o país se impôs em relação ao
comércio internacional, com exportações que representam apenas 1,4% do total
mundial. Agora que um brasileiro vai dirigir a Organização Mundial do Comércio,
é boa hora de reavaliar essa política de isolamento e promover a integração
competitiva do país à economia internacional.
Minha sugestão para essa integração é um programa pré-anunciado, sustentado
em três pilares: reforma fiscal, substituição de tarifas por câmbio e acordos
comerciais, a serem implantados de forma integrada e progressiva ao longo de um
número de anos.
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