Empirical and Thematic Perspectives
Germany’s “Windfall” from Euro-Area Membership and European
Imbalances
In an essay published last week, we argued that European monetary union, coupled
with Germany’s extraordinary wage restraint, has resulted in a real effective exchange
rate for Germany that is now 15 to 20 percent lower than what would have prevailed if
Germany had its own floating currency. We further argued that this weaker real
exchange rate is providing a significant windfall for Germany’s export sector.
In this essay, we examine German trade performance since the introduction of the euro
in more detail. We show that Germany’s external surpluses have widened significantly,
led by rapid export growth. With the evolution of the euro keeping trade for the euro
area as a whole near balance, the counterpart to Germany’s rising surplus has been
mounting deficits in the peripheral countries, where the growth of wages has
significantly outpaced that of productivity.
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Veja também
Antony Mueller: "Euro: que moeda é essa? "
Antony Mueller: "What's behind the euro crisis and how will it end?"
Mueller e Nacimento: "O papel da política monetária e cambial no processo de integração e desenvolvimento da América Latina"
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Swap da dívida grega perto da conclusão
ATENAS, 31 Jan (Reuters) - A quase falida Grécia tinha dificuldade nesta terça-feira em mostrar aos seus credores internacionais que pode implementar cortes de gastos e reformas trabalhistas em troca de um crucial acordo de troca de dívida e um pacote de 130 bilhões de euros em empréstimos, necessário para evitar um calote desastroso.
Um banqueiro sênior grego disse que está praticamente acertado um o acordo com os credores privados para reestruturar 200 bilhões de euros em dívida governamental, mas que o compromisso final será adiado até que Atenas possa mostrar o nível de seriedade que possui para impor reformas.
"O acordo de swap de dívida está pronto, mas não será anunciado antes do fim da semana e até que o governo tenha feito certos compromissos em reformas, questões trabalhistas e sistema previdenciário", disse o banqueiro, que não quis ser identificado na matéria.
"Ao atrasar o swap de dívida, os colegas europeus estão colocando pressão sobre o governo e os líderes políticos para fazerem certos compromissos."
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Um banqueiro sênior grego disse que está praticamente acertado um o acordo com os credores privados para reestruturar 200 bilhões de euros em dívida governamental, mas que o compromisso final será adiado até que Atenas possa mostrar o nível de seriedade que possui para impor reformas.
"O acordo de swap de dívida está pronto, mas não será anunciado antes do fim da semana e até que o governo tenha feito certos compromissos em reformas, questões trabalhistas e sistema previdenciário", disse o banqueiro, que não quis ser identificado na matéria.
"Ao atrasar o swap de dívida, os colegas europeus estão colocando pressão sobre o governo e os líderes políticos para fazerem certos compromissos."
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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Miséria cubana
Plano de cortes em estatais de Cuba patina
Não há oferta suficiente de empregos na ilha fora do setor público, que prevê demissão de 1,5 milhão
LISANDRA PARAGUASSU, ENVIADA ESPECIAL / HAVANA - O Estado de S.Paulo
De um lado, um governo que emprega mais de 80% da força de trabalho. De outro, um mercado de trabalho privado ainda em seus primeiros passos, castigado por restrições e impostos. No meio, uma população que, mesmo empregada, mal ganha para sobreviver. Que sem o emprego público, não tem para onde ir. Essa é razão para o fracasso do ambicioso plano de modernização das empresas públicas do governo cubano, anunciado em 2010. A demissão de 1 milhão a 1,5 milhão de pessoas até 2016 esbarrou na realidade da própria ilha: não há outros empregos...
O inchaço da máquina pública emperra a produção, aumenta os gastos e diminui a capacidade do próprio governo de fazer investimentos, mesmo que os salários médios em Cuba estejam em torno de US$ 20 mensais....
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Não há oferta suficiente de empregos na ilha fora do setor público, que prevê demissão de 1,5 milhão
LISANDRA PARAGUASSU, ENVIADA ESPECIAL / HAVANA - O Estado de S.Paulo
De um lado, um governo que emprega mais de 80% da força de trabalho. De outro, um mercado de trabalho privado ainda em seus primeiros passos, castigado por restrições e impostos. No meio, uma população que, mesmo empregada, mal ganha para sobreviver. Que sem o emprego público, não tem para onde ir. Essa é razão para o fracasso do ambicioso plano de modernização das empresas públicas do governo cubano, anunciado em 2010. A demissão de 1 milhão a 1,5 milhão de pessoas até 2016 esbarrou na realidade da própria ilha: não há outros empregos...
O inchaço da máquina pública emperra a produção, aumenta os gastos e diminui a capacidade do próprio governo de fazer investimentos, mesmo que os salários médios em Cuba estejam em torno de US$ 20 mensais....
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domingo, 29 de janeiro de 2012
Bye, bye Brasil
Empresas aumentam repatriação de recursos
As multinacionais brasileiras aumentaram a quantidade de recursos repatriados no ano passado. Pelo acompanhamento da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet), com base nos dados do Banco Central, as transferências intercompanhias superaram os investimentos em capital em US$ 9,3 bilhões.
O resultado indica que filiais das empresas brasileiras repassaram recursos para a matriz em um volume superior à compra de novos ativos. Em 2010, ano de recuperação econômica, o cenário verificado foi o oposto: a participação em capital das empresas brasileiras no exterior superou o volume de empréstimo em US$ 11,6 bilhões.
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As multinacionais brasileiras aumentaram a quantidade de recursos repatriados no ano passado. Pelo acompanhamento da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet), com base nos dados do Banco Central, as transferências intercompanhias superaram os investimentos em capital em US$ 9,3 bilhões.
O resultado indica que filiais das empresas brasileiras repassaram recursos para a matriz em um volume superior à compra de novos ativos. Em 2010, ano de recuperação econômica, o cenário verificado foi o oposto: a participação em capital das empresas brasileiras no exterior superou o volume de empréstimo em US$ 11,6 bilhões.
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Crise financeira do futebol europeu
O futebol europeu agoniza na surdina
Por Fernando Vives | De Olho na Copa
Nesta semana, a Uefa, entidade que controla o futebol europeu, divulgou um relatório sobre a saúde financeira dos clubes do continente. E a situação é periclitante.
O relatório devassou as contas de praticamente todas as ligas nacionais europeias e seus principais clubes no ano de 2010.
A conclusão: embora as receitas das agremiações tenham aumentado em 6,6%, o déficit deles aumentou em 36% em relação a 2009, chegando a 1,6 bilhão de euros (mais de 3,5 bilhões de reais).
Mais que isso: de todas as ligas, apenas duas fecharam no azul naquele ano: a Ligue 1, da França, e a Bundesliga, da Alemanha.
Entre os gigantes do continente (aqueles que movimentam anualmente mais de 50 milhões de euros), 75% tiveram prejuizo em 2010. O relatório aponta também que 29% dos clubes da Europa reportaram grandes perdas, na média de 12 euros perdidos para cada 10 euros investido. 65% dos clubes da Europa que disputaram a edição da Liga dos Campeões, principal competição de clubes do planeta, anunciaram prejuizos.
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Por Fernando Vives | De Olho na Copa
Nesta semana, a Uefa, entidade que controla o futebol europeu, divulgou um relatório sobre a saúde financeira dos clubes do continente. E a situação é periclitante.
O relatório devassou as contas de praticamente todas as ligas nacionais europeias e seus principais clubes no ano de 2010.
A conclusão: embora as receitas das agremiações tenham aumentado em 6,6%, o déficit deles aumentou em 36% em relação a 2009, chegando a 1,6 bilhão de euros (mais de 3,5 bilhões de reais).
Mais que isso: de todas as ligas, apenas duas fecharam no azul naquele ano: a Ligue 1, da França, e a Bundesliga, da Alemanha.
Entre os gigantes do continente (aqueles que movimentam anualmente mais de 50 milhões de euros), 75% tiveram prejuizo em 2010. O relatório aponta também que 29% dos clubes da Europa reportaram grandes perdas, na média de 12 euros perdidos para cada 10 euros investido. 65% dos clubes da Europa que disputaram a edição da Liga dos Campeões, principal competição de clubes do planeta, anunciaram prejuizos.
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sábado, 28 de janeiro de 2012
O futuro das ciências econômicas
What future for economics?
by Martin Wolf
Yesterday, I moderated a panel on “The Future of Economics”. The panel included two Nobel laureates in economics – Peter Diamond of the Massachusetts Institute of Technology and Joe Stiglitz of Columbia. (For pedants, this is the Sveriges Riksbank Prize in Economic Sciences in Memory of Alfred Nobel.) It also had Robert Shiller of Yale and Brian Arthur of the Santa Fe Institute. So it would be fair to say that the panel was packed.
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by Martin Wolf
Yesterday, I moderated a panel on “The Future of Economics”. The panel included two Nobel laureates in economics – Peter Diamond of the Massachusetts Institute of Technology and Joe Stiglitz of Columbia. (For pedants, this is the Sveriges Riksbank Prize in Economic Sciences in Memory of Alfred Nobel.) It also had Robert Shiller of Yale and Brian Arthur of the Santa Fe Institute. So it would be fair to say that the panel was packed.
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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
Dívida grega - oferta de desconto de 70 por centos
Credores privados oferecem perda de quase 70% na dívida grega
FRANKFURT, 27 Jan (Reuters) - O Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês) fez uma oferta para assumir perdas de quase 70 por cento sobre a dívida grega nas negociações sobre a contribuição privada para um socorro ao país, disse o presidente do Deutsche Bank, Josef Ackermann, à emissora de televisão alemã N-TV.
"Colocamos sobre a mesa uma oferta muito atraente", disse Ackermann, que também preside o lobby bancário IIF, sobre uma proposta em discussão em Atenas.
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FRANKFURT, 27 Jan (Reuters) - O Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês) fez uma oferta para assumir perdas de quase 70 por cento sobre a dívida grega nas negociações sobre a contribuição privada para um socorro ao país, disse o presidente do Deutsche Bank, Josef Ackermann, à emissora de televisão alemã N-TV.
"Colocamos sobre a mesa uma oferta muito atraente", disse Ackermann, que também preside o lobby bancário IIF, sobre uma proposta em discussão em Atenas.
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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
China na encruzilhada
China
The paradox of prosperity For China’s rise to continue, the country needs to move away from the model that has served it so well
THE ECONOMIST: "... China’s bloody past has taught the Communist Party to fear chaos above all. But history’s other lesson is that those who cling to absolute power end up with none. The paradox, as some within the party are coming to realise, is that for China to succeed it must move away from the formula that has served it so well.
This is a matter of more than intellectual interest to those outside China. Whether the country continues as an authoritarian colossus, stagnates, disintegrates, or, as we would wish, becomes both freer and more prosperous will not just determine China’s future, but shape the rest of the world’s too.
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The paradox of prosperity For China’s rise to continue, the country needs to move away from the model that has served it so well
THE ECONOMIST: "... China’s bloody past has taught the Communist Party to fear chaos above all. But history’s other lesson is that those who cling to absolute power end up with none. The paradox, as some within the party are coming to realise, is that for China to succeed it must move away from the formula that has served it so well.
This is a matter of more than intellectual interest to those outside China. Whether the country continues as an authoritarian colossus, stagnates, disintegrates, or, as we would wish, becomes both freer and more prosperous will not just determine China’s future, but shape the rest of the world’s too.
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Avaliação da taxa de desemprego atual
IBGE: Brasil não vive ainda momento de pleno emprego
Por Alessandra Saraiva | Agência Estado
Mesmo com o "manancial de evoluções favoráveis" no mercado de trabalho em 2011, ainda não é possível dizer que o Brasil está na posição de "pleno emprego", na análise do gerente da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), Cimar Azeredo. Segundo o funcionário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apesar da taxa de desemprego de 4,7% em dezembro do ano passado - a menor da série histórica da pesquisa iniciada em 2002, com uma taxa média de desemprego de 6% ao longo de 2011 (também a mais baixa da série) - as disparidades regionais persistem.
Azeredo lembrou que, em Salvador, por exemplo, uma das seis principais regiões metropolitanas pesquisadas para a PME, é possível encontrar taxa de desemprego em torno de 9% na média anual de 2011. "Além destas disparidades regionais, temos ainda um número expressivo de números de trabalhadores sem carteira assinada, e de trabalhadores que não contribuem com a Previdência. O pleno emprego leva em conta outros indicadores, não somente a taxa de desocupação (desemprego)", afirmou. "Temos muito o que melhorar ainda", finalizou.
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Por Alessandra Saraiva | Agência Estado
Mesmo com o "manancial de evoluções favoráveis" no mercado de trabalho em 2011, ainda não é possível dizer que o Brasil está na posição de "pleno emprego", na análise do gerente da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), Cimar Azeredo. Segundo o funcionário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apesar da taxa de desemprego de 4,7% em dezembro do ano passado - a menor da série histórica da pesquisa iniciada em 2002, com uma taxa média de desemprego de 6% ao longo de 2011 (também a mais baixa da série) - as disparidades regionais persistem.
Azeredo lembrou que, em Salvador, por exemplo, uma das seis principais regiões metropolitanas pesquisadas para a PME, é possível encontrar taxa de desemprego em torno de 9% na média anual de 2011. "Além destas disparidades regionais, temos ainda um número expressivo de números de trabalhadores sem carteira assinada, e de trabalhadores que não contribuem com a Previdência. O pleno emprego leva em conta outros indicadores, não somente a taxa de desocupação (desemprego)", afirmou. "Temos muito o que melhorar ainda", finalizou.
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